O último episódio do Papo Básico, podcast da Hering, convidou Isabela Reis, Deh Bastos e Luana Génot para uma reflexão muito importante sobre dizer sim à igualdade racial, ampliar a conscientização sobre essa causa e dar voz ao movimento antirracista diante da nossa coleção-cápsula em parceria com o ID_BR, referência na igualdade racial no Brasil, e que na compra de qualquer peça dessa coleção, a Hering irá doar parte das vendas para o Instituto.

Para bater esse papo, ninguém melhor do que Luana Génot, fundadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil, o ID_BR, a jornalista e ativista Isabela Reis e a comunicadora e educadora antirracista, Deh Bastos. Vem conhecer mais sobre as nossas participantes e os destaques deste diálogo:

Sobre o ID_BR
Luana Génot: “O ID_BR é um propósito em forma de Instituto e o nosso propósito é acelerar a promoção da igualdade racial e puxar toda a sociedade para fazer isso com a gente, acelerando esse processo. E mais do que dizer não ao racismo, toda a sociedade é corresponsável por dizer sim à igualdade racial. Ou seja, por tornar práticas e ações do nosso dia a dia que permitam ampliar os acessos para as pessoas independente da cor da pele. E a gente tem a nossa parceria com a Hering para lançar uma coleção linda e fazer com que as pessoas vistam a camisa, não só simbolicamente, mas literalmente no seu dia a dia, mudando as suas atitudes. É mais do que uma coleção, é uma mudança de mentalidade, uma virada de chave que a gente convida todas as pessoas a fazerem: digam sim à igualdade racial.”

Sobre representatividade
Deh Bastos: “Eu acho que tem uma coisa nessa questão da representação versus representatividade que é o poder das palavras. A gente vê muita representação que é importante para as pessoas pretas. A minha primeira Barbie preta eu ganhei com 34 anos de idade e não aguentei, comecei a chorar quando eu vi aquela boneca que parecia comigo, foi a primeira vez que eu gostei de uma boneca. Representatividade é sobre ter poder para representar algo, é fazer mudanças. A gente já entendeu que representação é importante, que representatividade é importante, então agora que a gente veja pessoas pretas ou pessoas brancas com letramento racial tomando decisões que possam diminuir essas desigualdades.”

Sobre democratização da informação
Isabela Reis: “Eu como jornalista e jovem que cresceu numa casa em que a televisão ficava ligada o tempo inteiro em notícia, eu sempre me considero alguém naturalmente informada. Mas nesse processo, eu percebi que como jovem aquilo nunca comunicava comigo e o jornalismo pode impactar a vida das pessoas porque aproxima muito mais. A gente vê a capilaridade do jornalismo e como a gente deveria estar fazendo um jornal ainda mais acessível , a gente ainda traz temas e assuntos que não comunicam qual é a aplicação prática disso na vida da população média brasileira. Então, é uma crítica generalizada. Eu encaro esse como o meu papel, de fazer uma tradução, de ser uma ponte do que é o mais difícil de entender do noticiário e transformar isso num papo o mais leve possível. Tem muitos jeitos da gente colaborar com a democratização da informação, a gente também precisa ter o nosso papel ativo, de nos nossos pequenos grupos atuar todos os dias um pouquinho em democratizar essas informações.”

Gostou? Clique aqui para escutar o episódio completo desse Papo Básico!