Juntas Somos Infinito | Entrevista Verena Smit

Para o Mês da Mulher, nos juntamos à artista visual Verena Smit para lançar a campanha Juntas Somos Infinito e criar uma linha de camisetas Hering. A venda de cada peça impacta positivamente a vida de duas mulheres por meio do Instituto Rede Mulher Empreendedora, a primeira rede de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil.

As estampas foram criadas por Verena, multiartista de olhar sensível e ao mesmo tempo afiado, seu trabalho é sobre tocar corações e fortalecer a alma. Em estética minimalista, com preto e branco, encontra espaço para criar narrativas visuais e provocações poéticas que dialogam com o público. Continue a leitura para ler a nossa conversa com ela!

Como funciona o seu processo criativo?

Meu processo criativo se dá praticamente o tempo inteiro. Ele acontece diariamente, estando dentro ou fora do ateliê. Vários são meus estímulos para prestar atenção nas palavras, nas escritas, nas narrativas… anoto muita coisa. Alguns trabalhos acabam levando mais tempo para se formarem, outros são mais instantâneos e virtuais. 

Qual foi a sua inspiração para a campanha Juntas Somos Infinito?

Parti do conceito de presentear, que é uma forma de estreitar laços e um ato de respeito. Pensei no nosso autocuidado, de como também merecemos um autogesto de amor e também nas mulheres que estão na minha vida que eu adoraria dar um presente e dizer o quanto as admiro.

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O que mais te inspira em ser uma artista mulher?

Acho que a nossa sensibilidade é muito forte. A mulher carrega muitas coisas ao longo da vida e sinto que todas essas marcas e vivências transparecem no todo. Não vejo meu trabalho como feminino, mas eu não posso tirar dele todas as minhas histórias e de uma certa forma, as palavras e frases se constroem a partir de toda essa minha vivência.

Quais mulheres são suas principais referências para o seu trabalho?

Gosto muito da Jenny Holzer e da Barbara Kruger, ambas artistas contemporâneas norte americanas que usam a palavra no trabalho. Elas usam quase na forma de gritos. Tem uma estética forte, bold, onde transparece muito a vida delas como mulher, mesmo não sendo trabalhos autobiográficos ou super femininos.